Os nematóides são organismos extremamente pequenos e translúcidos que estão entre os mais abundantes animais da Terra. Aproximadamente 10% do gênero são considerados patógenos de plantas. Dada sua abundância, sempre conseguimos encontrar nematóides no solo. O diagnóstico laboratorial é importante para determinar a espécie de nematóides presentes e em que quantidade. Apesar de já haver determinação do número mínimo de nematóides parasitários de plantas presentes para causar danos, para a maioria desses nematóides, este número mínimo depende também da saúde da planta, por isso o dano é muitas vezes associado ao turf que está sob estresse. Quão maior o estresse ao qual a planta está sofrendo, menor será o número de nematóides patogênicos necessários para causar danos.
Os nematóides atacam a raiz da grama, causando uma redução ou perda do sistema radicular. O resultado é a incapacidade da planta de consumir água e nutrientes. Os sintomas geralmente aparecem como deficiência hídrica ou nutricional, o que leva ao afinamento do turf. As condições que geralmente favorecem o crescimento e desenvolvimento dos nematóides patogênicos de plantas incluem períodos estendidos de temperatura do solo moderada, e solos com textura arenosa. A expressão dos sintomas é maior quando a planta estressada está sob altas temperaturas, e os sistemas radiculares prejudicados já não podem fornecer a umidade adequada. Solos contendo grande quantidade de areia podem aumentar ainda mais os danos, já que tem pouca capacidade de reter nutrientes e umidade.
vieira cmpa
terça-feira, 28 de junho de 2011
platelmintos
Diagnose de um platelminto
Animal de corpo achatado de simetria bilateral.Hábitat
Terrestres ou aquáticos (água doce ou salgada); várias espécies parasitas.Exemplos
Turbelário Dugesia tigrina (planária deágua doce); Schistossoma mansoni, (trematódeo causador da esquistossomose); Taenia solium (cestódeo causador da teníase).Dados de Anatomia e Fisiologia
Sistema Digestório
Incompleto; cavidade gastrovascular muito ramificada; digestão extra e intracelularSistema Circulatório
Ausente; alimento distribuído pela cavidade gastrovascular a todas as células do corpoSistema Respiratório
Ausente; trocas gasosas diretamente entre as células e o ambienteSistema Excretor
Presente; poros excretores localizados na superfície dorsal do corpoSistema Nervoso
Presente; um par de gânglios cerebrais ligados a dois cordões nervosos longitudinais, de onde partem nervosSistema Sensorial
Presente; órgãos especializados na captação de estímulos luminosos, mecânicos e químicos.Reprodução
Planárias podem reproduzir-se assexuadamente por fragmentação; reprodução sexuada com espécies monóicas e desenvolvimento direto, sem estágio larval; há espécies dióicas e diversos platelmintos parasitas têm estágios larvais.cnidarios
Cnidários (Filo Coelenterata)
Etimologicamente, a palavra cnidário vem do grego (knidos, ‘urticante’). O mesmo ocorre com o vocábulo celenterado (do grego koilos, ‘oco’, e enteron, ‘intestino’).
Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso (uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônodas, isto é, órgãos produtores de gametas. Também possuem células epitélio-musculares de cuja contração resultam os movimentos rápidos do corpo.
A estrutura do corpo de um celenterado é formada por duas camadas de células: a epiderme (camada de revestimento externo) e a gastroderme (camada de revestimento interno). Entre as duas, situa-se a mesogléia, uma fina lâmina acelular, gelatinosa, constituída de substâncias segregadas pelas células das duas camadas citadas. Na epiderme, distinguem-se as células epitélio-musculares, as células intersticiais, as células sensitivas e os cnidoblastos. Estes últimos são células especializadas para a defesa, contendo uma pequena cápsula — o nematocisto — capaz de projetar um estilete canaliculado e injetar uma substância paralisante ou irritante na pele do animal que lhe toque na superfície.
Na mesogléia, logo abaixo da epiderme, localizam-se ramificações das células nervosas, que não se assemelham funcionalmente aos dendritos e axônios dos neurônios ou células nervosas desenvolvidas dos animais mais evoluídos. Essas células nervosas fazem contato direto com os prolongamentos das células sensitivas e com as fibras contráteis das células epitélio-musculares. Dessa forma, surge um mecanismo sensitivo-neuromotor: as células sensitivas recebem estímulos, as células nervosas conduzem os impulsos e as fibras contráteis reagem com a contração e os movimentos do corpo.
A gastroderme também possui diversos tipos de célula: células sensitivas, células flageladas, células intersticiais, células glandulares e células epitélio-digestivas. As células glandulares produzem enzimas digestivas que são lançadas na cavidade central ou cavidade gastrovascular, contribuindo para a digestão extracelular. Contudo, as células flageladas captam alimentos não digeridos ou parcialmente digeridos e os transferem às células epitélio-digestivas da gastroderme, em cujos vacúolos ocorre também a digestão intracelular.
Lembre-se de que os poríferos fazem somente digestão intracelular. Já os celenterados realizam digestão intracelular e extracelular. Os animais mais evoluídos fazem habitualmente só a digestão extracelular. Veja nisso uma evidência da Evolução.
Os celenterados ou cnidários podem ser vistos como pólipos ou como medusas. Estas últimas têm aspecto de cúpula transparente, são flutuantes e se deslocam mais facilmente. Os pólipos vivem preferentemente fixos às rochas e, salvo raras exceções, têm deslocamentos lentos. Muitas espécies de cnidários reproduzem-se por metagênese ou alternância de gerações, passando por uma fase sexuada de medusa e por uma fase assexuada de pólipo. Assim se reproduz a Aurelia aurita. Outros celenterados só se reproduzem sexuadamente. E outros, ainda, nunca passam pela fase de medusa, só existindo na forma de pólipos. Os corais e a anêmona-do-mar estão neste caso.
2.1. Classificação
O filo Coelenterata é dividido em três classes:
· Classe Hydrozoa: A forma predominante é a de pólipos, ainda que em muitas espécies ocorra também a forma de medusas. As medusas são pequenas e dotadas de véu. Exemplo: Hydra sp., Chlorohydra sp., Bougainvillia sp., Obelia sp., Physalia sp.
· Classe Scyphozoa: Predominam as medusas. Medusas sem véu. As dimensões variam de poucos centímetros a vários metros. A fase pólipo é passageira. Exemplos: Tamoya sp., Aurelia sp. (água-viva).
· Classe Anthozoa: Exclusivamente pólipos. Reprodução habitualmente sexuada, à custa de gametas formados em gônodas masculinas e femininas, na parede do corpo. Em alguns casos, entretanto, pode-se observar a divisão assexuada, por brotamento, no pólipo. Exemplos: Coralllium rubrum (coral vermelho), Pennatula sp. (coral branco), Actinia sp. (anêmona-do-mar).
2.2. Reprodução
A maioria dos celenterados apresenta reprodução sexuada e assexuada, sendo grande número de espécies que apresenta alternância de gerações (metagênese). Nesse caso, a forma polipóide produz assexuadamente pequenas medusas que, após um período de desenvolvimento, produzem gametas de cuja fusão resulta o zigoto.
A fecundação é externa na maioria dos celenterados, havendo espécies em que o encontro dos gametas ocorre dentro da cavidade gástrica. Nos casos em que o desenvolvimento é indireto (todas as espécies marinhas) o zigoto formado dá origem a uma larva ciliada (plânula). Após algum tempo a larva se fixa ao substrato dando origem a um novo organismo (pólipo).
Nas espécies que apresentam apenas forma de pólipo, esse se reproduz sexuadamente originando novos pólipos. Os espermatozóides são liberados na água, nadando ao encontro do óvulo. A fecundação e as primeiras divisões ocorrem com o zigoto ainda preso ao organismo materno. Como seqüência do processo, o embrião se destaca e transforma-se em um pólipo jovem que na maturidade repete o ciclo.
Etimologicamente, a palavra cnidário vem do grego (knidos, ‘urticante’). O mesmo ocorre com o vocábulo celenterado (do grego koilos, ‘oco’, e enteron, ‘intestino’).
Neste filo se enquadram os animais mais inferiores dentre os que já possuem tecidos bem definidos com alguma organização de sistemas. Eles possuem um esboço de sistema nervoso difuso (uma rede de células nervosas pelo corpo) e gônodas, isto é, órgãos produtores de gametas. Também possuem células epitélio-musculares de cuja contração resultam os movimentos rápidos do corpo.
A estrutura do corpo de um celenterado é formada por duas camadas de células: a epiderme (camada de revestimento externo) e a gastroderme (camada de revestimento interno). Entre as duas, situa-se a mesogléia, uma fina lâmina acelular, gelatinosa, constituída de substâncias segregadas pelas células das duas camadas citadas. Na epiderme, distinguem-se as células epitélio-musculares, as células intersticiais, as células sensitivas e os cnidoblastos. Estes últimos são células especializadas para a defesa, contendo uma pequena cápsula — o nematocisto — capaz de projetar um estilete canaliculado e injetar uma substância paralisante ou irritante na pele do animal que lhe toque na superfície.
Na mesogléia, logo abaixo da epiderme, localizam-se ramificações das células nervosas, que não se assemelham funcionalmente aos dendritos e axônios dos neurônios ou células nervosas desenvolvidas dos animais mais evoluídos. Essas células nervosas fazem contato direto com os prolongamentos das células sensitivas e com as fibras contráteis das células epitélio-musculares. Dessa forma, surge um mecanismo sensitivo-neuromotor: as células sensitivas recebem estímulos, as células nervosas conduzem os impulsos e as fibras contráteis reagem com a contração e os movimentos do corpo.
A gastroderme também possui diversos tipos de célula: células sensitivas, células flageladas, células intersticiais, células glandulares e células epitélio-digestivas. As células glandulares produzem enzimas digestivas que são lançadas na cavidade central ou cavidade gastrovascular, contribuindo para a digestão extracelular. Contudo, as células flageladas captam alimentos não digeridos ou parcialmente digeridos e os transferem às células epitélio-digestivas da gastroderme, em cujos vacúolos ocorre também a digestão intracelular.
Lembre-se de que os poríferos fazem somente digestão intracelular. Já os celenterados realizam digestão intracelular e extracelular. Os animais mais evoluídos fazem habitualmente só a digestão extracelular. Veja nisso uma evidência da Evolução.
Os celenterados ou cnidários podem ser vistos como pólipos ou como medusas. Estas últimas têm aspecto de cúpula transparente, são flutuantes e se deslocam mais facilmente. Os pólipos vivem preferentemente fixos às rochas e, salvo raras exceções, têm deslocamentos lentos. Muitas espécies de cnidários reproduzem-se por metagênese ou alternância de gerações, passando por uma fase sexuada de medusa e por uma fase assexuada de pólipo. Assim se reproduz a Aurelia aurita. Outros celenterados só se reproduzem sexuadamente. E outros, ainda, nunca passam pela fase de medusa, só existindo na forma de pólipos. Os corais e a anêmona-do-mar estão neste caso.
2.1. Classificação
O filo Coelenterata é dividido em três classes:
· Classe Hydrozoa: A forma predominante é a de pólipos, ainda que em muitas espécies ocorra também a forma de medusas. As medusas são pequenas e dotadas de véu. Exemplo: Hydra sp., Chlorohydra sp., Bougainvillia sp., Obelia sp., Physalia sp.
· Classe Scyphozoa: Predominam as medusas. Medusas sem véu. As dimensões variam de poucos centímetros a vários metros. A fase pólipo é passageira. Exemplos: Tamoya sp., Aurelia sp. (água-viva).
· Classe Anthozoa: Exclusivamente pólipos. Reprodução habitualmente sexuada, à custa de gametas formados em gônodas masculinas e femininas, na parede do corpo. Em alguns casos, entretanto, pode-se observar a divisão assexuada, por brotamento, no pólipo. Exemplos: Coralllium rubrum (coral vermelho), Pennatula sp. (coral branco), Actinia sp. (anêmona-do-mar).
2.2. Reprodução
A maioria dos celenterados apresenta reprodução sexuada e assexuada, sendo grande número de espécies que apresenta alternância de gerações (metagênese). Nesse caso, a forma polipóide produz assexuadamente pequenas medusas que, após um período de desenvolvimento, produzem gametas de cuja fusão resulta o zigoto.
A fecundação é externa na maioria dos celenterados, havendo espécies em que o encontro dos gametas ocorre dentro da cavidade gástrica. Nos casos em que o desenvolvimento é indireto (todas as espécies marinhas) o zigoto formado dá origem a uma larva ciliada (plânula). Após algum tempo a larva se fixa ao substrato dando origem a um novo organismo (pólipo).
Nas espécies que apresentam apenas forma de pólipo, esse se reproduz sexuadamente originando novos pólipos. Os espermatozóides são liberados na água, nadando ao encontro do óvulo. A fecundação e as primeiras divisões ocorrem com o zigoto ainda preso ao organismo materno. Como seqüência do processo, o embrião se destaca e transforma-se em um pólipo jovem que na maturidade repete o ciclo.
anelideos
Encontrados em ambiente terrestre, marinho e dulcícola, os anelídeos (do latim annellus: anel) são vermes de corpo alongado, cilíndrico e dividido em anéis, também chamados de segmentos ou metâmeros (do grego meta: sucessão, meros: parte).
A metameria (divisão do corpo em metâmeros) apresenta-se tanto externamente como internamente, uma vez que cada anel abriga diversos órgãos individualizados (nervos, estruturas, musculares, unidades excretoras, etc.).
As minhocas, as sanguessugas e as nereides são exemplos de anelídeos.
Características gerais dos anelídeos
Os vermes desse grupo têm as seguines características:
- possuem simetria bilateral e são triblásticos;
- possuem sistema circulatório, pela primeira vez na escala evolutiva dos animais. O sangue desloca-se por um sistema fechado de vasos e contém pigmentos respiratórios dissolvidos no plasma. Na minhoca, o pigmento respiratório é a hemoglobina, responsável pelo transporte de 40% do oxigênio utilizado pelo organismo;
- o corpo é revestido por um epitélio simples que secreta uma cutícula delicada, protegendo o organismo contra a desidratação;
- a parede do corpo contém uma musculatura bem desenvolvida e capaz de permitir o desenvolvimento do animal;
- o sistema digestivo é completo, com boca e ânus;
- muitos têm respiração cultânea, isto é, as trocas gasosas entre o organismo e o meio são efetuadas através da pele. Outros, que vivem em ambiente aquático, respiram através de brânquias, filamentos delicados dotados de vasos sanguíneos que, por difusão, retiram O2 dissolvido na água;
- a excreção é realizada por estruturas denominadas nefrídeos, que eliminam os excretas através de poros que se abrem na superfície do corpo.
Classes dos anelídeos
Muitos anelídeos possuem cerdas quitinosas, estruturas existentes na parede do corpo e que, expandindo-se e retraindo-se, conferem, respectivamente, aspecto liso e áspero ao animal. Esses movimentos das cerdas, associados à ação muscular e nervosa, participam do mecanismo locomotor.
As três classes em que se dividem os anelídeos são determinadas de acordo com a presença ou não de cerdas. Assim, os anelídeos podem ser classificados em:
- poliquetas (do grego polys: muitos; chaeta: cerdas);
- oligoquetas (do grego oligo: poucos);
- aquetas (prefixo a: não, sem) ou hirudíneos.
Reprodução
Muitas espécies de anelídeos possuem uma estrutura denominada clitelo, que participa da reprodução.
O clitelo produz um casulo, dentro do qual são eliminados os óvulos maduros. O casulo, então, desliga-se do clitelo e desloca-se; ali, recebendo espermatozóides de outra, ocorre a fecundação dos óvulos. Assim, apesar de hermafrodita, a minhoca realiza fecundação cruzada.
Após a fecundação, o casulo separa-se do corpo. Em seu interior, os óvulos fecundados se desenvolvem e originam minhocas jovens sem estágio larval, o que caracteriza o que se chama de desenvolvimento direto.
A metameria (divisão do corpo em metâmeros) apresenta-se tanto externamente como internamente, uma vez que cada anel abriga diversos órgãos individualizados (nervos, estruturas, musculares, unidades excretoras, etc.).
As minhocas, as sanguessugas e as nereides são exemplos de anelídeos.
Características gerais dos anelídeos
Os vermes desse grupo têm as seguines características:
- possuem simetria bilateral e são triblásticos;
- possuem sistema circulatório, pela primeira vez na escala evolutiva dos animais. O sangue desloca-se por um sistema fechado de vasos e contém pigmentos respiratórios dissolvidos no plasma. Na minhoca, o pigmento respiratório é a hemoglobina, responsável pelo transporte de 40% do oxigênio utilizado pelo organismo;
- o corpo é revestido por um epitélio simples que secreta uma cutícula delicada, protegendo o organismo contra a desidratação;
- a parede do corpo contém uma musculatura bem desenvolvida e capaz de permitir o desenvolvimento do animal;
- o sistema digestivo é completo, com boca e ânus;
- muitos têm respiração cultânea, isto é, as trocas gasosas entre o organismo e o meio são efetuadas através da pele. Outros, que vivem em ambiente aquático, respiram através de brânquias, filamentos delicados dotados de vasos sanguíneos que, por difusão, retiram O2 dissolvido na água;
- a excreção é realizada por estruturas denominadas nefrídeos, que eliminam os excretas através de poros que se abrem na superfície do corpo.
Classes dos anelídeos
Muitos anelídeos possuem cerdas quitinosas, estruturas existentes na parede do corpo e que, expandindo-se e retraindo-se, conferem, respectivamente, aspecto liso e áspero ao animal. Esses movimentos das cerdas, associados à ação muscular e nervosa, participam do mecanismo locomotor.
As três classes em que se dividem os anelídeos são determinadas de acordo com a presença ou não de cerdas. Assim, os anelídeos podem ser classificados em:
- poliquetas (do grego polys: muitos; chaeta: cerdas);
- oligoquetas (do grego oligo: poucos);
- aquetas (prefixo a: não, sem) ou hirudíneos.
Reprodução
Muitas espécies de anelídeos possuem uma estrutura denominada clitelo, que participa da reprodução.
O clitelo produz um casulo, dentro do qual são eliminados os óvulos maduros. O casulo, então, desliga-se do clitelo e desloca-se; ali, recebendo espermatozóides de outra, ocorre a fecundação dos óvulos. Assim, apesar de hermafrodita, a minhoca realiza fecundação cruzada.
Após a fecundação, o casulo separa-se do corpo. Em seu interior, os óvulos fecundados se desenvolvem e originam minhocas jovens sem estágio larval, o que caracteriza o que se chama de desenvolvimento direto.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
PORÍFEROS

Espécie de porífero
1. Esponjas (Filo Porifera)
Os poríferos ou espongiários (esponjas) constituem-se nos animais menos evoluídos de todos. São multicelulares, mas suas células não formam tecidos bem definidos e muito menos se estruturam em órgãos. A sua constituição é muito simples. Por isso, muitos especialistas preferem distingui-lo dos outros grupos de animais, dividindo o reino Metazoa em dois sub-reinos: O Parazoa (onde se situam os poríferos) e o Eumetazoa (que engloba todos os demais filos).
Os poríferos (do latim porus, ‘poro’, ‘orifício’, e ferre, ‘que transporta’, ‘portador’) são todos de habitat aquático, predominantemente marinhos, vivendo presos às rochas ou outros substratos do fundo do mar ou dos rios. Têm o corpo perfurado por grande número de poros, por onde entra a água (poros inalantes ou óstios) e um único poro grande exalante (o ósculo), pelo qual sai a água de percorrer a cavidade central do corpo.
Os poríferos não possuem sistemas (digestivo, respiratório, nervoso e reprodutor). Eles realizam a digestão intracelular. A respiração e a excreção se fazem por difusão direta entre a água circulante e as sua células.
O corpo de uma esponja apresenta um revestimento esterno de células achatadas — a epiderme —, um revestimento interno com células flageladas e providas de gola ou colarinho, chamadas coanócitos, e uma camada intermediária na qual se encontram células móveis que se deslocam intensamente por meio de pseudópodos — os amebócitos. No mesênquima, pode-se encontrar uma espécie de arcabouço ou silicosas e uma rede de uma proteína específica chamada espongina. Assim, distinguem-se esponjas rígidas (calcárias e silicosas) e esponjas macias (esponjas córneas). Estas últimas, muito usadas no banho, não possuem espículas e a sustentação do corpo é feita tão-somente pela rede de espongina. No mesênquima, além dos amebócitos encontram-se as células formadoras das espículas e células geradoras dos gametas (mas não há "gônodas" propriamente).
A água ambiental penetra na esponja pelos poros inalantes, percorre os canais do corpo e alcança uma grande cavidade central — o átrio ou espongiocele. Os coanócitos revestem o átrio e, em muitos casos, pequenas câmaras que ficam no trajeto dos canais. O agitar dos flagelos dessas células provoca um fluxo de circulação da água, puxando-a de fora para dentro do corpo. Os coanócitos, além disso, retêm as partículas alimentares trazidas pela água e as digerem em vacúolos digestivos. O alimento, total ou parcialmente digerido, é então entregue aos amebócitos do mesênquima, a fim de estes concluam a digestão ou simplesmente o distribuam para todas as outras células. O oxigênio é retido por difusão direta pelas células, da mesma forma como são expelidos os excretas. Estes últimos vão ao exterior arrastados pela água que sai pelo ósculo.
Os poríferos se dividem em três tipos: Áscon (do grego, ‘saco’, ‘odre’), Sícon (do grego sykon, ‘figo’) e Lêucon (do grego leukos, ‘branco’).
Áscon
A forma primitiva dos espongiários é a de um tubo ou vaso, fixado no substrato. Na extremidade apical aparece uma grande abertura — o ósculo — que serve para a saída da água que continuamente atravessa o corpo da esponja. A parede do corpo é provida de um grande número de poros (daí o nome de porífera), através dos quais penetram água e partículas alimentares.
Nos áscon, bem como nos outros dois tipos, não existem órgão diferenciados, mas, distinguem-se diversos tipos celulares adaptados a determinadas funções. A parede do corpo é formada por duas camadas celulares. A camada mais externa é dermal, de origem ectodérmica, e a mais interna, denominada gastral, tem origem endodérmica. Entre as duas camadas celulares, há um mesênquima gelatinoso. A cavidade central do corpo é chamada átrio ou espongiocela. Nas duas camadas celulares e no mesênquima, encontramos os seguintes tipos celulares:
· Pinacócitos: são células achatadas que, justapostas, formam a camada dermal.
· Coanócitos: são células flageladas e providas de um colarinho, uma formação membranosa que envolve o flagelo. Revestem a cavidade atrial e constituem a camada gastral.
· Porócitos: são células, percorridas por uma perfuração cônica. São estas perfurações dos porócitos que constituem os numerosos poros que ligam o átrio ao meio externo.
· Miócitos: são células alongadas e contrácteis, que formam esfíncter em torno dos poros e do ósculo.
· Amebócitos: células, situadas no mesênquima, que possuem movimento emebóide, realizando várias funções.
Sícon
Observada externamente, apresenta-se como uma urna alongada, fixada pela extremidade superior, circundado por uma coroa de espículas longas e afiliadas. A superfície do corpo possui numerosas elevações ou papilas, das quais saem pequenas espículas. Entre as papilas aparecem os poros.
Cortada longitudinalmente, apresenta a parede do corpo espessa e com uma série de dobras, formando curtos canais horizontais. Distinguimos dois tipos de canais: inalantes e exalantes. Os primeiros abrem-se na superfície externa e terminam em fundo cego. Os canais exalantes, são internos e desembocam no átrio.
A superfície externa e os canais inalantes são revestidos pela camada dermal, formada por pinacócitos, ficando os coanócitos limitados aos canais exalantes. O mesênquima gelatinoso é bem mais desenvolvido do que no áscon, contém amebócitos e espículas.
Lêucon
É o tipo mais evoluído, o átrio é reduzido, enquanto a parede do corpo é bastante desenvolvida e percorrida por um complicado sistema de canais e câmaras. Os coanócitos encontram-se revestindo câmaras esféricas, também denominada câmaras vibráteis, interpostas num sistema de canais. Os canais partem dos poros e atingem as câmaras transportando água são denominadas inalantes ou aferentes. Das câmaras saem os canais exalantes ou eferentes que atingem o átrio.
Os coanócitos só aparecem nas câmaras vibráteis. Os pinacócitos revestem a superfície externa, o átrio e os diversos canais. No desenvolvimento do mesênquima encontramos amebócitos e espículas.
Reprodução
Assexuada: no brotamento formam-se pequenos brotos laterais que se desenvolvem em novos indivíduos, originando as formas coloniais. Na gemulação formam-se agregados de células amebóides indiferenciadas, envoltas por dura camada de espículas justapostas. As gêmulas constituem formas de resist6encia, pois sobrevivem a condições desfavoráveis de seca e/ou frio. Merece destaque a grande capacidade de regeneração de partes danificadas da esponja.
Sexuada: os poríferos são hermafroditas, porém não possuem gônadas. Os gametas, que se formam a partir de amebócitos que sofrem meiose, são lançados no átrio, onde ocorre a fecundação. Cada indivíduo apresenta maturação de óvulos e espermatozóides em épocas diferentes, o que evita a autofecundação. O desenvolvimento é indireto: após a fecundação o zigoto se desenvolve em uma larva livre-natante — anfiblástula — que sai pelo ósculo, fixa-se em um substrato e cresce, originando novo indivíduo.
vírus
Os vírus são seres diminutos, visíveis apenas ao microscópio eletrônico, constituídos apenas por duas classes de substâncias químicas: ácido nucléico (que pode ser DNA ou RNA) e proteína.
Características
São seres acelulares (que não possuem estrutura celular) e precisam de células que os hospedem. Por isso, todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
São seres acelulares (que não possuem estrutura celular) e precisam de células que os hospedem. Por isso, todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios.
O vírus invade uma célula e assume o comando, fazendo com que ela trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. A infecção viral geralmente causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo levar à morte das células afetadas. Os vírus causam doenças em plantas e animais (incluindo o homem).
Fora da célula hospedeira, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital e se houver alguma célula compatível à sua disposição, um único vírus é capaz de originar, em cerca de 20 minutos, centenas de novos vírus.
Até o momento, poucas drogas se mostraram eficazes em destruir os vírus sem causar sérios efeitos colaterais. A melhor maneira de combater as doenças virais é através de vacinas.
Capsídio
Capsídio é o envoltório do vírus, formado por proteínas. Além de proteger o ácido nucléico, o capsídio tem a capacidade de combinar-se quimicamente com substâncias presentes na superfície da célula. Alguns vírus podem apresentar lipídio, proveniente da membrana da célula onde se originaram.
Capsídio é o envoltório do vírus, formado por proteínas. Além de proteger o ácido nucléico, o capsídio tem a capacidade de combinar-se quimicamente com substâncias presentes na superfície da célula. Alguns vírus podem apresentar lipídio, proveniente da membrana da célula onde se originaram.
Material Genético
Cada espécie viral possui um único tipo de ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, onde estão inscritas as informações necessárias para a produção de novos vírus.
Cada espécie viral possui um único tipo de ácido nucléico, que pode ser DNA ou RNA, onde estão inscritas as informações necessárias para a produção de novos vírus.
Vírion
A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é chamada de vírion. Cada espécie de vírus apresenta vírions de formatos diferentes.
A partícula viral, quando fora da célula hospedeira, é chamada de vírion. Cada espécie de vírus apresenta vírions de formatos diferentes.
Especificidade viral
Um tipo de vírus ataca apenas determinados tipos de células, por que o vírus só consegue infectar a célula que tiver em sua membrana substâncias às quais ele possa se ligar.
Um tipo de vírus ataca apenas determinados tipos de células, por que o vírus só consegue infectar a célula que tiver em sua membrana substâncias às quais ele possa se ligar.
Por exemplo: o vírus da poliomielite infecta apenas células nervosas, intestinais e da mucosa da garganta. O vírus da Rubéola já consegue infectar maior número de tecidos humanos. O vírus da gripe é bastante versátil e pode infectar diversos tipos de células humanas.
Reprodução
A reprodução envolve dois aspectos: a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas do capsídio. O vírus entra na célula hospedeira, inibe o funcionamento do material genético da célula infectada e passa a comandar as sínteses de proteína.
A reprodução envolve dois aspectos: a duplicação do material genético viral e a síntese das proteínas do capsídio. O vírus entra na célula hospedeira, inibe o funcionamento do material genético da célula infectada e passa a comandar as sínteses de proteína.
Bacteriófado e Célula

Bacteriófago
Esse vírus (Bacteriófago T4), se reproduz em certas linhagens de bactéria Escheirchia coli. Ao entrar em contato com a bactéria, adere à parede celular por meio de certas proteínas presentes nas fibras de sua cauda. Na cauda desse vírus, estão presentes também enzimas que são capazes de digerir e perfurar a parede da célula bacteriana. O DNA do bacteriófago é injetado no citoplasma celular.
Esse vírus (Bacteriófago T4), se reproduz em certas linhagens de bactéria Escheirchia coli. Ao entrar em contato com a bactéria, adere à parede celular por meio de certas proteínas presentes nas fibras de sua cauda. Na cauda desse vírus, estão presentes também enzimas que são capazes de digerir e perfurar a parede da célula bacteriana. O DNA do bacteriófago é injetado no citoplasma celular.

Vírus (Bacteriófago) injetando o seu DNA na célula
Os genes do vírus são transcritos em moléculas de RNA e traduzidos em proteínas virais. Isso ocorre por que a célula não diferencia os genes do invasor de seus próprios genes. Em poucos minutos, a bactéria está totalmente controlada pelo bacteriófago. O passo seguinte será a produção de proteínas que constituirão as cabeças e caudas dos novos vírus. Depois, as cabeças e caudas se agregam ao DNA formando vírions completos.
Cerca de 30 minutos após a entrada de um único vírus, a célula já está repleta de partículas virais. Nesse momento, são produzidas enzimas que iniciam a destruição ou lise (do grego lysys, destruição) da parede bacteriana, que arrebenta e libera centenas de vírions maduros que podem reiniciar o ciclo.
Cerca de 30 minutos após a entrada de um único vírus, a célula já está repleta de partículas virais. Nesse momento, são produzidas enzimas que iniciam a destruição ou lise (do grego lysys, destruição) da parede bacteriana, que arrebenta e libera centenas de vírions maduros que podem reiniciar o ciclo.
Vírus da Gripe
Existem centenas de variedades desse vírus, e todos portadores de RNA. A infecção começa quando o vírion adere à substâncias presentes na superfície das células (geralmente as que revestem as vias respiratórias). O vírus penetra por inteiro, diferindo-se do vírus bacteriófago que só injeta o material genético.
Existem centenas de variedades desse vírus, e todos portadores de RNA. A infecção começa quando o vírion adere à substâncias presentes na superfície das células (geralmente as que revestem as vias respiratórias). O vírus penetra por inteiro, diferindo-se do vírus bacteriófago que só injeta o material genético.
No interior da célula já infectada, o capsídio é digerido por enzimas, liberando o RNA viral no citoplasma celular. O RNA é capaz de se duplicar, dando origem à inúmeras cópias dentro da célula hospedeira. A união de ácidos nucléicos e capsídios originam novos vírions que se libertam das células infectadas. Não há a morte da célula hospedeira, embora isso possa ocorrer.
Retrovírus
Seu material hereditário é o RNA e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana desse vírus se funde com a membrana da célula e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular.
Seu material hereditário é o RNA e sua principal característica é a presença da enzima transcriptase reversa, capaz de produzir moléculas de DNA a partir do RNA. A membrana desse vírus se funde com a membrana da célula e o capsídio viral penetra no citoplasma celular. O RNA, então, produz uma molécula de DNA que irá penetrar no núcleo da célula, introduzir-se em um dos cromossomos do hospedeiro e recombinar-se com o DNA celular.
Esse DNA viral integrado ao cromossomo celular é chamado de provírus, que irá produzir moléculas de RNA, originando centenas de vírions completos.
Uma vez com os genes do provírus integrados aos da célula, esta irá produzir partículas virais durante toda a sua vida. Não leva a morte da célula hospedeira, mas esta poderá transmitir o provírus para suas células filhas.
Câncer e AIDS
Muitos retrovírus possuem genes denominados oncogenes, que induzem as células hospedeiras à divisão descontrolada com a formação de tumores cancerosos. Há certos retrovírus como o HIV (Human Immunodeficiency Virus) que ataca os linfócitos T do sangue e é o agente causador da AIDS.
Muitos retrovírus possuem genes denominados oncogenes, que induzem as células hospedeiras à divisão descontrolada com a formação de tumores cancerosos. Há certos retrovírus como o HIV (Human Immunodeficiency Virus) que ataca os linfócitos T do sangue e é o agente causador da AIDS.
célula procariontes

A composição básica de uma célula procarionte.
As células procariontes são assim designadas devido à carência de membrana nuclear. Ao contrário das eucarióticas, as procarióticas não possuem organelas membranosas (retículo endoplasmático liso e rugoso, complexo de golgi, mitocôndrias, plastos, lisossomos e vacúolos) e muito menos um núcleo delimitado pela cariomembrana (carioteca) envolvendo os cromossomos.
Acredita-se que essas células, com estrutura e funcionamento bem simplificado, tenham sido os primeiros organismos do mundo vivo, chamadas de protobactérias ou protocélulas.
Essas células apresentam uma parede esquelética (parede celular) externamente à membrana plasmática, com função de proteção e controle das trocas de substâncias com o meio ambiente. Dispersos no citoplasma ficam os ribossomos, auxiliando a síntese protéica, através da decodificação do comando enviado pelo material genético.
O material genético desses organismos, geralmentese constitui de um único filamento emaranhado de DNA circular (ácido desoxirribonucléico) e este encontra-se mergulhado no hialoplasma da célula.
Atualmente as células procarióticas, grupo de seres unicelulares ou coloniais, são representadas pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).
Acredita-se que essas células, com estrutura e funcionamento bem simplificado, tenham sido os primeiros organismos do mundo vivo, chamadas de protobactérias ou protocélulas.
Essas células apresentam uma parede esquelética (parede celular) externamente à membrana plasmática, com função de proteção e controle das trocas de substâncias com o meio ambiente. Dispersos no citoplasma ficam os ribossomos, auxiliando a síntese protéica, através da decodificação do comando enviado pelo material genético.
O material genético desses organismos, geralmentese constitui de um único filamento emaranhado de DNA circular (ácido desoxirribonucléico) e este encontra-se mergulhado no hialoplasma da célula.
Atualmente as células procarióticas, grupo de seres unicelulares ou coloniais, são representadas pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis ou cianofíceas).
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